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Atualmente, a maior parte do tempo da vida das pessoas se passa no trabalho e seria ideal que pudesse transformar em algo prazeroso e saudável a execução do mesmo, ou seja, um lugar onde se possa sentir motivado realizando-o plenamente com alegria e satisfação. O trabalho diário realizado em condições adversas, com o passar do tempo, pode desencadear o aparecimento de diversos problemas, como de saúde física ou mental e é por isso que as empresas e Unidades de Informação devem compreender o relacionamento entre as condições de trabalho e seus possíveis reflexos no rendimento dos funcionários.
A ergonomia, segundo a Associação de Ergonomistas, é uma disciplina que agrupa conhecimentos da fisiologia, da psicologia e das ciências conexas aplicadas ao trabalho humano, com vista a uma melhor adaptação dos métodos, dos meios e do ambiente de trabalho ao homem. (WISNER, 1987). A prática da ergonomia segundo Santos e Fialho (1995) consiste em emitir juízos de valor sobre o desempenho global de determinados sistemas homens(s) – tarefas(s). Os objetivos básicos da ergonomia segundo Sell (1994) são a humanização do trabalho e a melhoria da produtividade do sistema de trabalho. Para alcançar estes objetivos ela atua em diferentes frentes, sempre tentando melhorar as condições de trabalho e a vida das pessoas. O trabalho dos profissionais que atuam em Unidades de Informação é afetado por diversos fatores, com menor ou maior intensidade, mas que acabam influenciando o seu desenvolvimento. Dentre estes fatores, podem ser citados os aspectos físicos, organizacionais e cognitivos. Entretanto, este artigo aborda principalmente os aspectos físicos procurando refletir e fornecer algumas contribuições utilizando-se de alguns
A ergonomia estuda a adequação do trabalho ao homem e pode contribuir para a melhoria de processos, produtividade, ambiente de trabalho, dentre outros.
A construção do conhecimento em Ergonomia se dá a partir da ação, integrando os conhecimentos de áreas distintas. Para isto o ergonomista toma como base: a visão dos trabalhadores sobre seu próprio trabalho, condições de execução, dificuldades, queixas e problemas verbalizados. Esse termo foi criado e utilizado pela primeira vez pelo inglês Murrel e passa a ser adotado oficialmente em 1949, quando da criação da primeira sociedade de ergonomia, a ErgonomicsResearchSociety, que congregava psicólogos, fisiologistas e engenheiros ingleses interessados nos problemas da adaptação do trabalho ao homem. (LAVILLE, 1977). O termo ergonomia significa, etimologicamente, o estudo das leis do trabalho. É conveniente aprofundar esta definição e o objeto que ela designa, o trabalho. Isso é necessário para determinar o campo de estudo da ergonomia, as relações que ela mantém com o conhecimento científco e com a realidade social. (FIALHO, 1995)
A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos, dos ambientes de trabalho e de vida.
O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação de 1700 “De MorbisArtificum” (Doenças ocupacionais). Ramazzini foi discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de seus pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. O termo ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei natural) entrou para o léxico moderno quando WojciechJastrzębowski o usou em um artigo em 1857.
No século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou seu livro “Administração Científica”, com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar num dia.
No início do anos 1900s, Frank Bunker Gilbreth e sua esposa Lilian expandiram os métodos de Taylor para desenvolver “Estudos de Tempos e Movimentos” o que ajudou a melhorar a eficiência, eliminando passos e ações desnecessárias. Ao aplicar tal abordagem, Gilbreth reduziu o número de movimentos no assentamento de tijolos de 18 para 4,5 permitindo que os operários aumentassem a taxa de 120 para 350 tijolos por hora.
A Segunda Guerra Mundial marcou o advento de máquinas e armas sofisticadas, criando demandas cognitivas jamais vistas antes por operadores de máquinas, em termos de tomada de decisão, atenção, análise situacional e coordenação entre mãos e olhos.
Foi observado que aeronaves em perfeito estado de funcionamento, conduzidas pelos melhores pilotos, ainda caíam. Em 1943, Alphonse Chapanis, um tenente no exército norte-americano, mostrou que o “erro do piloto” poderia ser muito reduzido quando controles mais lógicos e diferenciáveis substituíram os confusos projetos das cabines dos aviões.
Em 1949, K.F.H. Murrel, engenheiro inglês, começou a dar um conteúdo mais preciso a este termo, e fez o reconhecimento desta disciplina científica criando a primeira associação nacional de Ergonomia, a ErgonomicResearchSociety, que reunia fisiologistas, psicólogos e engenheiros que se interessavam pela adaptação do trabalho ao homem. E foi a partir daí que a Ergonomia se desenvolveu em outros países industrializados e em vias de desenvolvimento.
Nas décadas seguintes à guerra e até os dias atuais, a ergonomia continuou a desenvolver-se e a diversificar-se. A era espacial criou novos problemas de ergonomia tais como a ausência de gravidade e forças gravitacionais extremas. Até que ponto poderia este ambiente ser tolerado e que efeitos teria sobre a mente e o corpo? A era da informação chegou ao campo da interação homem-computador enquanto o crescimento da demanda e a competição entre bens de consumo e produtos eletrônicos resultou em mais empresas levando em conta fatores ergonômicos no projeto de produtos.
O termo Ergonomia foi adotado nos principais países europeus (a partir de 1950), onde se fundou em 1959 em Oxford, a Associação Internacional de Ergonomia (IEA – InternationalErgonomicsAssociation), e foi em 1961 que esta associação realizou o seu primeiro congresso em Estocolmo, na Suécia [1] . Nos Estados Unidos foi criada a HumanFactorsSociety em 1957, e até hoje o termo mais frequente naquele país continua a ser HumanFactors&Ergonomics (Fatores Humanos e Ergonomia ) ou simplesmente HumanFactors, embora Ergonomia tenha sido aceita como sinônimo desde a década de 80. Isto ocorreu porque no princípio a Ergonomia tratava apenas dos aspectos físicos da atividade de trabalho e alguns estudiosos cunharam o termo Fatores Humanos de forma a incorporar os aspectos organizacionais e cognitivos presentes nas atividades de trabalho humano. Além disso, existe um obstáculo profissional que envolve a questão, já que somente engenheiros podem ser “humanfactorsengineers” (engenheiros de fatores humanos)esses profissionais temem perder mercado ao aceitar uma associação mais efetiva com ergonomistas, preferindo assim continuar associados à HFES (HumanFactorsandErgonomicsSociety) mais diretamente relacionada à engenharia.
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